“Fado Flamenco” é o sétimo álbum dos Ciganos D’Ouro, banda que assinala dezassete anos de carreira marcada pelo sucesso das suas apresentações ao vivo, não só em Portugal mas também no estrangeiro, nomeadamente em festivais internacionais de wold music (Bélgica, Holanda, Macau, República Checa, Finlândia, Espanha, entre outros).
Dos onze temas do alinhamento de “Fado Flamenco”, seis surgem como uma fusão entre o Fado e o Flamenco, dando uma nova cor a fados como “Lisboa Antiga”, “Ai Maria”, “Gente da minha terra”, “Oiça lá ó Sr. Vinho” de Amália Rodrigues e também “Fado Português” de José Régio, interpretados como um hino à alegria na forma de ver o Fado pelos Ciganos D’Ouro.Em “Fado Flamenco”, os Ciganos D’Ouro apresentam igualmente um tema celebrizado por Ney Matogrosso, “Bandolero”, que neste registo adquire uma nova roupagem. O mesmo acontece com “Verde viento, Verde rama”, um poema de Frederico Garcia Lorca que, à semelhança de álbuns anteriores, é um autor de referência do grupo.
Neste trabalho, o trio apresenta novas versões interpretadas ao estilo Ciganos D’Ouro mas também temas da autoria do colectivo, exemplo de “El poeta”, “Barrio Marineros” e “Vesúvio”, escritos por Sérgio Silva e onde impera a matriz flamenca, culminando com um fandango de Gabriel Moreno.
Com este novo trabalho, os Ciganos D’Ouro pretendem não só continuar a mostrar a essência da música cigana, directamente ligada ao flamenco, como cantar o Fado sob uma perspectiva diferente sem, contudo, deixar de homenagear a música portuguesa e a sua própria língua.
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