segunda-feira, 30 de maio de 2011

HELDER G: APOSTAS DA SEMANA DE 30 MAIO A 05 JUNHO 2011

Nasceu em Angola - Nova Lisboa, no bairro de São João, em 1 de Agosto de um qualquer ano do século passado, às 7 horas da manhã… Hélder Gáudio Batista Morgado, filho de António Martins Morgado e de Maria Imaculada Filipe Batista Morgado.


Saiu de Nova Lisboa em 1972, com a restante família para viver em Caconda, numa mansão construída pelos pais e outros amigos, mas que de pouco ou nada gozou em virtude da guerra e dos ventos da destruição que entretanto invadiram Angola.

O pai era o grande mestre que passava os filmes no cinema do Ferrovia em Nova Lisboa e que também acompanhava uma grande senhora do nosso fado Amália Rodrigues, sempre que ela por lá passava.

O avô paterno tocava violino e aos 5 anos, (oh como eu gostava de o ouvir, e também de ouvir as batucadas dos xingais), logo lhe pediu um batuque e foi chatear a família com batucada até mais não….

Aos 7 anos tudo para trás ficou, e veio com a família para Lisboa e da riqueza à pobreza, foi um passo.

Durante um ano viveu instalado no hotel Mundial no Martim Moniz como muitos outros, onde foram muito bem acolhidos e, depois foi viver para a Serra das Minas onde renasceu com mais força o seu gosto pela música.

Fez parte de um grupo de dança de um dos grandes senhores da música africana Raul Indipwo.

Em 1989, por motivos pessoais deixou a música e a dança.

E, como e que voltou à musica de novo?
Na sua profissão de bate chapas, punha-se a cantar e com um martelo fazia o acompanhamento, matando assim as saudades musicais, sendo descoberto um dia por um cliente que se apresentou como maestro Maurício Vieira da Silva e que ao vê-lo naquele propósito lhe perguntou se era músico, ao que respondeu que sim e que tocava percussão, bateria e guitarra.

Perguntou-lhe se estava interessado em tocar percussão para o cantor Fernando Correia Marques aquele que cantava o Burrito e, do qual gostava muito. Ao aceitar entrar na banda como percussionista e mais tarde como bailarino e coralista, pode dizer-se que desde 1995 foi adquirindo a experiência para amar o público e realizar o seu sonho.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

MARIA LISBOA: APOSTA DA SEMANA 23 A 29 DE MAIO 2011

Maria Lisboa a nossa aposta da semana apresenta VOU DAR UMA VOLTINHA.


Está de regresso uma das vozes femininas mais características. Um novo álbum em que somos levados a conhecer as diversas facetas e versatilidade da capacidade vocal de Maria Lisboa.

Por entre as baladas românticas, até aos temas mais ritmados somos conduzidos por uma fusão de sonoridades que percorrem as 13 faixas que compõem este seu novo cd.

De destacar entre outros uma interpretação superior do Fado “Lágrima” ou num outro registo “Vou dar uma voltinha” single que dá igualmente nome a este trabalho que marca o regresso de Maria Lisboa aos palcos.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

VIRGEM SUTA: APOSTA DA SEMANA 16 A 22 DE MAIO 2011

Esta é mais uma APOSTA POPULARFM!


A história dos Virgem Suta não é a história normal das bandas de hoje em dia. Não foram descobertos através do Myspace, não fizeram uso das autoestradas da informação para conquistar os milhares de fãs com que poderíamos abrilhantar esta nota. Valeram-se de duas guitarras, da voz e da quase ‘ousadia’ de uma mão cheia de canções e, sem exageros líricos, as suas autoestradas foram outras. Perderam a conta às vezes que fizeram o País de Sul a Norte e de Norte a Sul. Mais uma vez, não o fizeram como as bandas normais, a tocar em todas as aldeias e terriolas onde os quisessem a actuar. Não! Habituem-se. Em Suta é um estado exagerado de estar, de viver, de pensar. Eles eram virgens no mundo da música e quiseram demorar o tempo que fosse necessário para se considerarem prontos. Conseguiram-no e brindam-nos com uma belíssima estreia.

Ah! É preciso dizer que os Virgem Suta residem em Beja. E aí o tempo, é relativo.

Mas voltemos atrás. Voltemos à altura em que os dois Sutas se conhecem. Quis a casualidade que ambos namorassem duas reparigas que residiam na mesma casa. Nuno, o introvertido, Jorge, o espalha-brasas, quase chocam na sala de estar da dita casa. Nuno tocava guitarra, Jorge por acaso cantava numa banda. Não, não houve estrelinhas e olhares cúmplices por tamanha coincidência. Consta até que houve uma certa animosidade de início, que Nuno não é reconhecido como um rapaz de imediata empatia com os outros, e tal! Mas nós aqui não somos de tricas e, o que é certo, é que, se há Virgem Suta hoje, deve-se ao facto de, para além do talento goraz que os assoma, estes dois não passarem mais um sem o outro. E não passam, desde aquela noite, naquela sala de estar em que Jorge convidou Nuno para um dia sairem. Sem querermos romantizar o convite, este foi o momento que proporcionou aos dois perceberem o que tinham em comum: a música.

Conta Jorge, que nos mil e um empregos que já teve, uns mais aborrecidos do que os outros, a sua grande escapatória era escrever. Viajava muito de carro e era nestas viagens que gravava palavras e frases que via na estrada, para mais tarde voltar a pegar nelas e compor. Vindo de um bairro pobre de Beja, o mais comum era vir-lhe à cabeça letras reivindicativas, de cariz revolucionário. Cita nomes como José Mário Branco ou Zeca Afonso como referências, e em todas as bandas que teve até aos Virgem Suta, tentava dar-lhes esse cariz. Agora, quando se ouvem as canções do álbum de estreia dos Suta, reconhece-se-lhes esse pendor revolucionário, acertivo, provocatório, próprio de um contador de histórias que cresceu a ouvir outros a contá-las, histórias da revolução que marcou a sua geração, como a primeira a viver sem se dar conta que existia liberdade.

E se esse lado não for imediato a quem ouve os Virgem Suta, isso deve-se ao facto de onde está o Jorge, também estar o Nuno. Não há pudores em afirmá-lo. Nuno é o contra-ponto deste lado efusivo. Não estranhem que se apresentem como um sendo o Suta, o outro o Virgem. Porque antes, Nuno escrevia as suas canções e não mostrava a ninguém. Sofria do mal dos poetas perfeccionistas. Aqueles que nunca estão satisfeitos com o que produzem. Mas ao contrário dos que ficam bloqueados com isso, incentivado por Jorge, ainda que de forma mais introvertida, mais feito de quotidianos, mais subtil, Nuno é hoje a peça de equilibrio, que, em vez de ser contido, estrutura, delimita, enquadra, persegue...

Foram estes dois que pegaram nas suas guitarras e se puseram a caminho de Gaia, onde foram aceites como banda concorrente de um concurso de música. Reza a história que foram porque não tinham nada a perder. O Nuno nasceu no Porto, tem a sua familia lá, pelo que, ainda que tudo corresse mal, não lhes faltaria comida e cama lavada. Dizem eles que, ainda hoje, não percebem o que ali se passou. Eram todos melhores, mais banda, modernos e com bateristas. O que teria levado o júri a seleccionar aqueles dois estarolas a dar-lhes o segundo lugar e o prémio revelação? Ainda hoje estão para saber e caiem na fácil visão de um destino feliz. Quis esse destino que no júri desse concurso estivessem Hélder Gonçalves e Manuela Azevedo dos Clã. Mais boquiabertos ficaram, quando o ilustre júri a eles se dirigiu, não só os cumprimentou, como os elogiou, trocou contactos e veio a estabelecê-los mais tarde.

Passaram cerca de 10 anos desde esse feliz episódio, qual filme de Jonathan Dayton. Só que em vez de uma little miss sunshine, os reis do concurso foram dois marmanjões, vindos do interior do País, dispostos a serem músicos. Sempre apoiados na conselheria e depois na produção do disco por Helder Gonçalves, os Virgem Suta penaram até ao vislumbre de um trabalho decente. Foram muitos os mails trocados, as viagens para lá e para cá, as certezas de que agora sim teriam um bom trabalho, para, logo de seguida, desconstruirem tudo de uma só vez. Pensaram em desistir várias vezes. Não bastava um poeta perfecionista como também um produtor exigente. Pensaram que nunca seriam capazes. Deram-se-lhes prazos para a partir dali irem mas era plantar couves. Não sabem até hoje dizer o que os fez continuar... e persistir. Não sabem também afirmar o que fez os outros irem acreditando neles. Adivinham que fosse aquela vontade tão grande de fazer música à séria, como faziam os grandes.

Passada quase uma década de amadurecimento, os Virgem Suta acham-se preparados para nos apresentar o seu trabalho de estreia. Naquela dúzia de canções que compõem o disco, nas repetidas audições, consegue-se perceber o que os caracteriza e porque vão agradando a quem quer que os oiça. Porque não descartam a tradição, transpiram portugalidade e assumem-no. Mas são tão contemporâneos que a raiz portuguesa só lá está porque não têm outro remédio. Não tenhamos dúvidas que se fossem espanhóis, tocariam castanholas. Assim, tocam adufe e cavaquinho porque é isso que lhes é natural. A isto aliam uma ironia que aparece a espaços, insólita, não de riso fácil, mas daquele que só é esboçado depois de se ter desconstruido a mensagem.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

ANA MALHOA: APOSTA DA SEMANA 9 A 15 DE MAIO 2011

A multifacetada artista portuguesa Ana Malhoa, lança novo Álbum.


O primeiro single "Bomba Latina" já se ouve e faz sucesso nas rádios e é êxito de Verão. "Bomba Latina" é o nome do primeiro single de apresentação deste novo álbum

Tropical/Urbano. Apelidada pelo grande público desde sempre como a "Bomba Latina" portuguesa, Ana Malhoa, faz juz ao nome neste primeiro single do seu álbum "Caliente!" de 2011.

"Olá, espero que gostem do meu novíssimo single e estou muito desejosa para iniciar a Tour de 2011, cantar e dançar esta nova música para todos vocês.

Este álbum de ritmo Tropical/Urbano vai direto ao coração dos meus fãs, a todos aqueles que estão sempre comigo e apoiam a minha carreira Amo-vos a todos."
- Ana Malhoa

Ana Malhoa prepara-se assim para apresentar o seu álbum, em espectáculos, Tvs, Rádios, Imprensa, onde promete uma Tour muito "Caliente!".

E assim nasce mais um belíssimo álbum, cheio de cor, ritmo e paixão, onde Ana Malhoa promete pôr toda a gente a cantar e a dançar do princípio ao fim, com ritmos bem calientes, como só ela o sabe fazer.